sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO

Que o Natal de todos nós seja a esperança do ano que está por vir, 

com todas as realizações possíveis e imagináveis. 

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações.


São os votos 
do Vereador Eder Jairo Camilo, 
do Deputado Federal André Vargas 
e de todos os companheiros do Partido dos Trabalhadores de Uraí

Um país que encontrou seu caminho

Via Olhos do Sertão

Dilma colherá em 2012 as sementes do PAC plantadas durante o segundo mandato de Lula.

Meus amigos, 

Lula sempre estará dentro do governo Lula, pela abrangência de sua obra e porque Lula é Dilma e Dilma é Lula. 

E todo mundo tem essa consciência, o bom é saber que a partir de 2012 Dilma tem muito o que inaugurar e colher o que foi plantado durante o governo Lula. 

Lula certamente estará lá. 

E muito bom ver o Brasil, porque esse país encontrou o seu caminho. 

Lula em trecho de obra da transposição do São Francisco em outubro de 2009. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Luiz Inácio Lula da Silva foi um presidente à frente de suas obras. Lançamento de projeto no Palácio do Planalto, inauguração de pedra fundamental, visita a canteiro de obras: Lula estava em todas, anunciado um colosso de aço e concreto que ninguém via. Macacão com mancha de óleo, boné de maquinista, capacete de operário: Lula posou com os apetrechos com os quais vendia ao grande público a retomada das grandes construções. Mas Lula se foi sem apertar o botão que move as engrenagens. (FonteIG)

domingo, 18 de dezembro de 2011

Clima Natalino?

Do Vi o mundo

Marcos Coimbra: José Serra semeou a beligerância que marca este dezembro


por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense
O que estará acontecendo com o velho “espírito cordial brasileiro”? Onde andará nossa proverbial capacidade de encontrar o entendimento, mesmo em meio às diferenças de opinião?
Está certo que o tal “espírito”, nas palavras de Sérgio Buarque de Holanda — que trouxe o conceito de “homem cordial” para o centro da discussão sobre a cultura brasileira —, não é algo, necessariamente, positivo.
Ele não usava a expressão, apenas, como sinônimo de afável, amável, sincero. Em sua obra mais importante, Raízes do Brasil, “cordial” tinha o sentido etimológico e descrevia uma cultura regida “pelo coração” ao invés da razão, em que a subjetividade impede a predominância dos valores objetivos, e em que a ética privada — da amizade e da compreensão — submete a ética pública.
A consequência disso era clara para ele: “No Brasil, somente excepcionalmente tivemos um sistema administrativo e um corpo de funcionários puramente dedicados a interesses objetivos (…). Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares, que encontram seu ambiente próprio em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal”.
Em que pesem esses efeitos danosos, foi pela presença da “cordialidade” que construímos uma cultura política menos marcada pela radicalização e pelo ódio que a de nossos vizinhos. Na América do Sul, a regra é a existência de clivagens, ideológicas e partidárias, muito mais profundas e duradouras do que as que temos por aqui.
Da redemocratização para cá, todos os momentos políticos mais importantes foram marcados por grandes convergências: a eleição de Tancredo, a institucionalização democrática com Sarney, a eleição direta para presidente, o impeachment de Collor, o plano Real, a vitória de Lula. Sempre houve oposição (até porque a cordialidade não requer a concórdia), mas não intransigente e, às vezes, pouco mais que simbólica.
Dentre muitos, um exemplo: Fernando Henrique abraçando Lula no parlatório do Palácio do Planalto, depois de lhe passar a faixa presidencial, os dois emocionados, sob os olhos do país.
Este é o primeiro Natal a que chegamos com um ambiente político tão carregado. A data ajuda a deixar isso visível — pois costuma ser um momento de desanuviamento de espíritos —, mas, na verdade, quase todo 2011 foi assim (salvo os primeiros meses, quando o governo Dilma viveu uma fase rósea).
As três frentes da oposição brasileira terminam o ano em pé de guerra. No plano institucional, os partidos e os políticos oposicionistas exacerbam o discurso. Até lideranças tradicionalmente avessas a extremismos fazem coro, ameaçadas de perder a legitimidade.
Na imprensa de oposição — que assumiu, explicitamente, a missão de “ocupar a posição oposicionista deste país, já que a oposição (partidária) está profundamente fragilizada”, conforme disse, ano passado, a presidente da Associação Nacional dos Jornais —, o tom só piorou ao longo de 2011.
Nos últimos meses, práticas “jornalísticas” antes inaceitáveis (invasão de domicílio e espionagem, por exemplo), entraram para o arsenal da reportagem de alguns veículos. Destinaram espaço nada modesto a estimular protestos de “indignados” (com resultados inexpressivos). Quase diariamente, exigem contundência dos políticos da oposição.
Na oposição social, espontânea e desorganizada — e que se manifesta particularmente na internet e nas redes sociais —, são cada vez mais frequentes as manifestações de uma agressividade incomum em nossos costumes políticos. Em parte, ela ecoa o que consome dos valentões dessa imprensa, em parte, apenas expressa seus pontos de vista com truculência.
Uma das razões que explicam esse triplo recrudescimento é a campanha que Serra fez em 2010. Ele semeou a beligerância que marca este dezembro.
A vitória de Dilma é outra causa. Perder para Lula era aceitável, ter de se contentar com apenas lhe ser oposição, uma coisa até normal. Mas estar condenado a ocupar um posto secundário frente a ela, quase uma afronta.
A popularidade do governo é a terceira. Sua aprovação popular é inconcebível por quem se acha tão melhor.
O governismo (qualquer governismo) não é, por princípio, radical. A não ser quando se sente acuado. E talvez não estejamos muito longe desse ponto, pelo andar da carruagem.
Por enquanto, a radicalização é um fenômeno localizado, que não atinge a vasta maioria do país.
Ela ocorre, quase que exclusivamente, no âmbito do sistema político e na pequena parcela da sociedade que acompanha seu dia a dia. Ainda bem.
No Brasil das pessoas comuns, o Natal está chegando como sempre, favorecendo os sentimentos de cooperação e amizade. Aumentando algo que não deveríamos deixar que desaparecesse: a cordialidade.
Leia também:

domingo, 11 de dezembro de 2011

“Êta mundo velho sem porteira!”.

Da Agência Carta Maior

DEBATE ABERTO

Por um mundo desnorteado

O Aurélio terá de ser revisto. A palavra “desnorteado” adquiriu um novo sentido. Queria dizer “aquele que perdeu o rumo”. Agora pode também querer dizer “aquele que encontrou o rumo”. Como dizia minha avó, que nada tinha de desnorteada, “êta mundo velho sem porteira!”.

Um professor amigo meu, de importante universidade germânica, esteve recentemente no Brasil, onde compareceu a alguns encontros acadêmicos de sua área: ciências sociais, econômicas, Brasil, América Latina, por aí.
Voltou desnorteado. E desnorteado com a palavra “desnorteado”, entre outras coisas. Esse amigo é um professor progressista, algo mais velho que eu. Simpático às causas sociais do Brasil e da América Latina, para não falar de outras.

Mas qual era o problema? “A auto-suficiência dos brasileiros”, confessou-me ele. “Eles não querem mais saber de nós”. “Nós, europeus, viramos uma referência negativa”. “E eles se referem a um mundo desnorteado, positivamente, isto é, um mundo que perdeu o Norte como referência, como modelo”.

Ele estava assustado. “Picado”, eu diria. “Ferido”, para ser mais exato.
Reconheci o sentimento. Encontrei-o por aqui freqüentemente, ainda que sob outras formas, em outras oportunidades.

Outro dia, conversando com outro amigo, tivemos uma discussão (no bom sentido, sem brigas) veemente. Eu dizia que o caminho recessivo da Europa sob a batuta do Consenso de Bruxelas era inevitável e catastrófico. Ele contra-argumentava que não havia esse risco, que isso era invenção de políticos, que a economia européia e mundial ia muito bem, que as instituições estavam defasadas em relação a essa nova realidade.

Mas, eu insistia, a economia aqui vai submergir. Enquanto isso, disse eu, até o pequeno Uruguai está se saindo muito bem, capitalizando um bom momento das commodities... Foi a conta. “Esse é o problema”, disse ele. “O aumento do consumismo vai destruir o mundo. É necessário, em algum momento, parar de crescer”. “Sim, eu disse, o planeta tem limites. Mas como convencer os chineses, por exemplo, a não ter automóveis, se o modelo mundialmente vendido é esse? Como dizer aos africanos: sim, nós, do primeiro mundo, podemos ter aquecimento, gastar gás, petróleo, etc. e vocês que continuem a esfregar pedras para fazer fogo?” (Confesso que eu também exagerei um pouco).

A perplexidade do meu amigo espelhava uma reportagem publicada recentemente pelo Spiegel Internacional, que fala da surpreendente calma dos alemães. Eles, na maioria, simplesmente não acreditam que a crise vá chegar até aqui, muito menos que já chegou. Planam sobre ela.
Essas duas conversas se referem a um problema crescente, que é o de encontrar referências comuns para um diálogo aberto. Muitas pessoas aqui continuam a ver a Europa como modelo universal (aí também...) e a considerar as alternativas que nos últimos tempos se desenharam na América Latina – do Sul, em particular, como fogo de palha, que logo vai acabar, se é que um dia deveria ter sido aceso.

Para esse tipo de horizonte, o Consenso de Bruxelas é um bem ou um mal traçado pelos limites da política, diante da falta de limites que a sociedade exige. A política objetiva a manutenção do poder, e a sociedade exige a liberdade frente ao poder constrangedor. Esse pensamento opera numa dissociação permanente entre sociedade e política, entre cidadania e poder. No entanto, esse horizonte mantém a Europa e sua organização como um limite. É capaz de reconhecer uma micro-organização, numa tribo da Amazônia, como uma alternativa viável ao poder central. Mas não um outro discurso de poder, que “descentre” o mundo e o “desnorteie”.

Em suma, muita gente vai permanecer “desnorteada” na Europa, no velho sentido, porque nós nos “desnorteamos” no novo.

Mas isso não quer dizer que o diálogo deva ser interrompido, como parece tentador fazer. Não é porque fomos nós – os latino-americanos – olhados durante séculos como “o atraso da história” que será justo nem conveniente simplesmente substituir os ocupantes desse “banco de castigo” da história pelos nossos antigos mestres. 

O melhor é jogar o banco fora.

Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.

Deputado André Vargas tomou posse na Frente Parlamentar em Apoio e Fortalecimento da Mídia Regional

Por e-mail

André Vargas toma nova posse na Frente Parlamentar em Apoio e Fortalecimento da Mídia Regional


O deputado André Vargas (PT-PR) tomou posse nesta terça-feira, 06/12, para mais um mandato na presidência da Frente Parlamentar em Apoio e Fortalecimento da Mídia Regional. A cerimônia ocorreu durante a abertura do I Congresso dos Diários do Interior do Brasil, a partir das 20h, no teatro do Hotel Royal Tulip de Brasília.

Vargas assumiu a coordenação da Frente Parlamentar em 2009 e agora é reconduzido ao cargo. Ele vem fazendo um trabalho efetivo junto à secretária de Comunicação do Governo Federal (Secom) pela democratização da mídia, de inserções governamentais e por um marco regulatório para as comunicações no Brasil.

Congresso - O Congresso dos Diários do Interior, que ocorreu nos dias 6 e 7/12, vem se confirmando como o grande fórum de debate sobre a Integração Editorial dos 380 diários interioranos – que têm uma circulação de 4 milhões de jornais, com 20 milhões de leitores por dia

E será realizada uma sessão de homenagens a instituições e personalidades que contribuíram para que os Diários do Interior se transformasse na grande mídia imprensa do Interior do país.

A abertura contou com as presenças das ministras Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação (SECOM) da Presidência da República na abertura do evento.

São mais de duas centenas de diretores, editores e profissionais do tradenacional de Comunicação que se reuniram durante dois dias para consolidar a integração dos diários através do noticiário, como uma marca de qualidade que poderá identificada em qualquer região do Brasil.

Saiba mais no site: www.congressodiariosdointerior.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Alemanha finalmente consegue transformar os europeus em súditos, pelo menos do seu reich econômico. E sem disparar um tiro.

Via blog do Noblat

GERAL, Por luis fernando veríssimo

O exemplo

Da série "Ironias da História". A Alemanha comanda a reação europeia à crise monetária porque é a economia mais estável da região e a que melhor conserva esta estabilidade, e assim tem a autoridade moral para exigir austeridade dos outros.
Vários analistas econômicos já estão começando a duvidar que austeridade, cortes em investimentos dos governos e desmonte dos sistemas de bem-estar social sejam a saída da crise, com medo de que o remédio é que acabe matando o paciente.
Mas todas as dúvidas esbarram na resolução da frau Merkel e na sua certeza de que nesta hora todos devem ser um pouco alemães, custe o que custar.
Não é a primeira vez que a Alemanha dita, ou tenta ditar, os destinos da Europa, nem a primeira vez que se apresenta como um modelo a ser imitado, ou seguido, por todo o mundo. Pode-se mesmo dizer que a história da Europa nos últimos dois séculos foi a história da sua acomodação em torno da Alemanha e suas pretensões políticas, econômicas e geográficas — uma acomodação nem sempre possível e que em duas ocasiões acabou em guerras mundiais.
Depois da sua aventura nazista, o modelo alemão passou a ser não o da arregimentação totalitária, da suposta superioridade racial e da inconformidade com suas fronteiras, mas de eficiência e de recuperação industrial, e da frugalidade dos seus cidadãos, que agora seria exemplo para todos.
As multidões que enchem as ruas da Grécia, da Espanha e etc., protestando contra uma austeridade que castiga quem tem menos culpa pela crise, talvez tenham levado alguns analistas a reverem sua ortodoxia, mas não comoverão os alemães, que têm tido a última palavra nas medidas para evitar a degringolada final.
Ironicamente, depois de invadir meia Europa durante as duas grandes guerras e ser rechaçada, a Alemanha finalmente consegue transformar os europeus em súditos, pelo menos do seu reich econômico. E sem disparar um tiro.

Propaganda do Partido dos Trabalhadores: Lula e Dilma

Via Youtube


domingo, 4 de dezembro de 2011

Timão Pentacampeão!!!

Da Folha.com

Jogadores do Corinthians homenageiam o ex-jogador do Corinthians, Sócrates, que morreu na manha de hoje;

O Corinthians empatou por 0 a 0 com o Palmeiras no Pacaembu e conquistou seu quinto título brasileiro --já havia faturado em 1990, 98, 99 e 2005. É a primeira taça nacional que a equipe conquista no Pacaembu.
O técnico Tite faturou a competição pela primeira vez. No comando de um clube brasileiro fora do Rio Grande do Sul, ele ainda não havia sido campeão.
Danilo Verpa/Folhapress
Jogadores do Corinthians comemoram com o presidente do clube, Andres Sanches, no gramado; clique na foto e veja galeria
Jogadores do Corinthians comemoram no gramado do Pacaembu; clique na foto e veja galeria

No final da partida, o atacante Jorge Henrique provocou os palmeirenses ao passar o pé sobre a bola e imitar o chute no vácuo do palmeirense Valdivia, que foi expulso por uma cotovelada no próprio corintiano.
Os rivais não gostaram e uma briga generalizada teve início. Leandro Castán e João Vítor foram expulsos na confusão.
Antes, o corintiano Wallace também havia recebido o vermelho por acertar um pontapé em Maikon Leite, no meio de campo.

O JOGO
O Palmeiras foi superior ao Corinthians durante todo o primeiro tempo. A equipe de Parque Antártica não deu espaços para o rival e ainda assustava com as bolas alçadas pelo volante Marcos Assunção.
Porém, a melhor chance da etapa inicial foi do time de Parque São Jorge. Aos 45min, Alessandro e Willian trocaram passes na área. O atacante, ao receber um leve toque do zagueiro Henrique, caiu. A bola ainda sobrou para Jorge Henrique. No entanto, sua finalização foi desviada para escanteio.
Almeida Rocha/Folhapress
Jorge Henrique, do Corinthians disputa jogada contra Cicinho, do Palmeiras; clique na foto e veja galeria
Jorge Henrique, do Corinthians disputa jogada contra Cicinho, do Palmeiras; clique na foto e veja galeria

Os corintianos pediram pênalti, mas o árbitro Wilson Seneme não marcou nada.
Na volta do intervalo, o Corinthians voltou melhor e logo aos 2min já estava com um atleta a mais. O meia chileno Valdivia, em disputa com Jorge Henrique, deu uma cotovelada no adversário. O juiz aplicou diretamente o cartão vermelho.
Por um tempo, o clube alvinegro tentou exercer uma pressão, que pouco durou. O Palmeiras continuava assustando com as bolas alçadas e acertou a marcação novamente.
Em uma das jogadas aéreas, o time alviverde chegou a acertar a trave de Júlio César. No rebote, com o goleiro já batido, Luan chutou para fora.
O zagueiro Wallace, improvisado na posição de volante, levantou o pé demais e acertou o atacante Maikon Leite. Seneme o expulsou, mesmo sem ele possuir o amarelo.
Aos 43min, Jorge Henrique passou o pé sobre a bola, deu chute no vácuo --igual ao palmeirense Valdivia-- e provocou uma briga generalizada. O atacante Luan chegou a dar um pontapé no rival.
Então, a partida continuou disputada, com muitos amarelos e sem criatividade. O empate por 0 a 0 deu o título de campeão brasileiro ao Corinthians. O quinto de sua história.

Torcedores do Corinthians homenageiam o ex-jogador do Corinthians, Sócrates, que morreu na manha de hoje;

Jogadores do Corinthians comemoram com o presidente do clube Andrés Sanchez o título do Brasileiro 2011 Leia mais

Torcida do Corinthians durante partida Leia mais

Dr. Sócrates... raro, único!

Do Olhos do Sertão

Lula: Sócrates foi um exemplo de cidadania, inteligência e consciência política.



Palhinha, Alfinete e Oscar lamentam morte de Sócrates, tricampeão paulista pelo Corinthians. Foto: Gazeta Press

"O Doutor Sócrates foi um craque no campo e um grande amigo. Foi um exemplo de cidadania, inteligência e consciência política, além de seu imenso talento como profissional do futebol.

A contribuição generosa de Sócrates para o Corinthians, para o futebol e para a sociedade brasileira jamais será esquecida. 

Neste momento de tristeza, prestamos solidariedade a esposa, familiares e amigos do Doutor.

Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia e familiares".

Na verdade Sócrates deixa um legado muito grande para o futebol brasileiro e exemplo a ser seguido para o povo brasileiro no que se refere às suas posições políticas, o seu caráter e sua inteligência. 



Re: Clone de Democracia corintiana: o legado do Dr. Sócrates

Re: Clone de Democracia corintiana: o legado do Dr. Sócrates

Sócrates deixa sua marca como cidadão e atleta; Dilma e Lula destacam sua importância

Do Conversa Afiada

Mino e Sócrates:
mais único do que é raro



O filósofo da bola

Aos leitores de CartaCapital, a começar por este que escreve, Sócrates ministrou aulas da arte praticada como coube a poucos, e antes disso, de vida. Foto: Jorge Duran/AFP


Conversa Afiada reproduz artigo de Mino Carta:

Sócrates, mais único do que é raro


Sócrates, grande, impagável companheiro, mais único do que é raro.


Enquanto escrevo, tomo um copo de vinho, ele gostaria de saber, faz tempo escasso, um ou dois meses antes de morrer, tomamos juntos de uma garrafa aberta pela jovem apaixonada mulher, intrépida ao lado dele até o fim.


Vinham em Sócrates, na frente, antes de mais nada, o homem e o cidadão, o ser consciente até a medula, incapaz de evitar as implicações mais profundas da vida, inclusive as imponentes responsabilidades de figura pública. Era sua essência política, no sentido mais abrangente, mais completo. Mais vívido e vivido.


A excepcionalidade do talento no trato da redonda, na visão do jogo, na técnica e na tática, como diria Mario Morais, não se discutem, assumem, porém, uma dimensão além de rara, única, insisto na ideia, porque precedidas pela visão ampla, de longo alcance, da própria existência.


O doutor era também professor, e aos leitores de CartaCapital, a começar por este que escreve, ministrou aulas por muitos anos a fio da arte praticada como coube a poucos, e antes disso, de vida.


Sócrates já me faz falta imensa, e faz a todos nós.

Confira as duas últimas colunas de Sócrates para CartaCapital:
2014 verde e Alguns sonham, outros não.