sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Um país otimista

Do blog Dilma 13 Presidente

Brasileiros estão mais otimistas quanto à economia do país no mês de outubro


“As famílias brasileiras apresentaram leve aumento no otimismo, em outubro, com 64,7 pontos, valor 1,6 ponto superior ao apurado no mês de setembro e superior também ao apurado em outubro de 2010, quando o otimismo medido pelo Índice de Expectativa das Famílias (IEF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), marcou 63,4 pontos.

O aumento é explicado pelo crescimento relativo às expectativas de consumo, situação da família e situação econômica e só não foi maior pela queda de quase sete pontos no índice sobre a capacidade de pagamento das contas atrasadas. Os dados foram divulgados hoje (16), em Brasília.

Segundo a pesquisa, a Região Centro-Oeste apresentou novamente alto índice de otimismo com a situação do país em várias áreas, tanto no curto (um ano) quanto no médio prazo (cinco anos), e continua sendo a região mais otimista do país, com leve alta no mês de outubro, tendo alcançado 75,5 pontos.

A Região Norte apresentou um crescimento de confiança de quase três pontos, do mês de setembro (57,1) para o mês outubro (60,0). A Região Nordeste teve crescimento de 2,8 pontos, tendo alcançado 66,4 pontos em outubro, embora apresente pouca confiança quanto ao mercado de trabalho, pressionando a média nacional para baixo.
Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram queda no otimismo. O IEF da Região Sul caiu de 63,9 pontos, em setembro, para 60,9 em outubro. A Região Sudeste reduziu sua expectativa em 1,3 ponto, estacionando em 62,5 pontos no mês de outubro.”

A carta desabafo da esposa do Ministro do Trabalho

Via Terror do Nordeste

A outra versão da História..​.



Você tem direito de ter a sua verdade. Para isso você precisa conhecer todas as versões de uma história para escolher a sua. A deles é fácil, é só continuar lendo a Veja, O Globo, assistindo ao Jornal Nacional. A nossa vai precisar circular por essa nova e democrática ferramenta que é a internet.

Meu nome é Angela, sou esposa do Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. Sou jornalista e especialista em políticas públicas. Somos casados há 30 anos, temos três filhos e um neto. Resolvi voltar ao texto depois de tantos anos porque a causa é justa e o motivo é nobre. Mostrar a milhares, dezenas ou a uma pessoa que seja como se monta um escândalo no Brasil.

Vamos aos fatos: No dia 3 de novembro a revista Veja envia à assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho algumas perguntas genéricas sobre convênio, ONGS, repasses etc. Guarda essa informação.

Na administração pública existe uma coisa chamada pendência administrativa. O que é isso? São processos que se avolumam em mesas à espera de soluções que dependem de documentos, de comprovações de despesas, prestação de contas etc. Todo órgão público, seja na esfera municipal, estadual ou federal, tem dezenas ou centenas desses.

Como é montado o circo? A revista pega duas pendências administrativas dessas, junta com as respostas da assessoria de imprensa do Ministério dando a impressão de que são muito democráticos e que ouviram a outra parte, o que não é verdade, e paralelamente a isso pegam o depoimento de alguém que não tem nome ou sobrenome, mas diz que pagou propina a alguém da assessoria do ministro.

No dia seguinte toda a mídia nacional espalha e repercute a matéria em todos os noticiários, revistas e jornais. Nada fica provado. O acusador não tem que provar que pagou, mas você tem que provar que não recebeu. Curioso isso, não? O próprio texto da matéria isentava Lupi de qualquer responsabilidade. Ele sequer é citado pelo acusador. Mas a gente não lê os textos, só os títulos e a interpretação, que vêm do estereótipo “político é tudo safado mesmo”.

Dizem que quando as coisas estão ruins podem piorar. E é verdade. Na terça-feira Lupi se reúne na sede do PDT, seu partido político em Brasília para uma coletiva com a imprensa. E é literalmente metralhado não por perguntas, o que seria natural, mas por acusações. Nossa imprensa julga, condena e manda para o pelotão de fuzilamento.

E aí entra em cena a mais imprevisível das criaturas: o ser humano. Enquanto alguns acuados recuam, paralisam, Lupi faz parte de uma minoria que contra-ataca. Explode, desafia. É indelicado com a presidenta e com a população em geral. E solta a frase bomba, manchete do dia seguinte: “Só saio a bala”. O que as pessoas interpretaram como apego ao cargo era a defesa do seu nome. Era um recado com endereço certo e cujos destinatários voltaram com força total.

Era a declaração de uma guerra que ainda não deixou mortos, mas já contabiliza muitos feridos. Em casa, passado o momento de tensão, Lupi percebe o erro, os exageros e na quinta-feira na Comissão de Justiça do Congresso Nacional presta todos os esclarecimentos, apresenta os documentos que provam que o Ministério do Trabalho já havia tomado providências em relação às ONGs que estavam sendo denunciadas e aproveita a oportunidade para admitir que passou do tom e pede desculpas públicas a Presidenta e a população em geral.

A essa altura, a acusação de corrupto já não tinha mais sustentação. Era preciso montar outro escândalo e aí entra a gravação de uma resposta e uma fotografia. A resposta é aquela que é repetida em todos os telejornais. Onde o Lupi diz “não tenho nenhum tipo de relacionamento com o Sr Adair. Fui apresentado a ele em alguns eventos públicos. Nunca andei em aeronave do Sr. Adair”.

Pegam a frase e juntam a ela uma foto do Lupi descendo de uma aeronave com o seu Adair por perto. Pronto. Um novo escândalo está montado. Lupi agora não é mais corrupto, é mentiroso.

Em algum momento, em algum desses telejornais você ouviu a pergunta que foi feita ao Lupi e que originou aquela resposta? Com certeza não. Se alguém pergunta se você conhece o Seu José, porteiro do seu prédio? Você provavelmente responde: claro, conheço. Agora, se alguém pergunta: que tipo de relacionamento você tem com o Seu José? O que você responde? Nenhum, simplesmente o conheço de vista.
Foi essa a pergunta que não é mostrada: que tipo de relacionamento o Sr. tem com o Sr. Adair? Uma pergunta bem capciosa. Enquanto isso, o próprio Sr. Adair garante que a aeronave não era dele, que ele não pagou pela aeronave e que ele simplesmente indicou.

Quando comecei na profissão como estagiária na Tribuna da Imprensa, ouvi de um chefe de reportagem uma frase que nunca esqueci: “Enquanto você não ouvir todos os envolvidos e tiver todas as versões do fato, a matéria não sai. O leitor tem o direito de ler todas as versões de uma história e escolher a dele. Imprensa não julga, informa. Quem julga é o leitor”.

Quero deixar claro que isso não é um discurso para colocar o Lupi como vítima. O Lupi não é vítima de nada. É um adulto plenamente consciente do seu papel nessa história. Ele sabe que é simplesmente o alvo menor que precisa ser abatido para que seja atingido um alvo maior. É briga de cachorro grande.
Tentaram atingir o seu nome como corrupto, mas não conseguiram. Agora é mentiroso, mas também não estão conseguindo, e tenho até medo de imaginar o que vem na sequência.

Para terminar queria deixar alguns recados:

Para os amigos que nos acompanham ou simplesmente conhecidos que observam de longe a maneira como vivemos e educamos os nossos filhos eu queria dizer que podem continuar nos procurando para prestar solidariedade e que serão bem recebidos. Aos que preferem esperar a poeira baixar ou não tocar no assunto, também agradeço. E não fiquem constrangidos se em algum momento acompanhando o noticiário tenham duvidado do Lupi. A coisa é tão bem montada que até a gente começa a duvidar de nós mesmos. Quem passou por tortura psicológica sabe o que é isso. É preciso ser muito forte e coerente com as suas convicções para continuar nessa luta.

Para os companheiros de partido, senadores, deputados, vereadores, lideranças, militantes que nos últimos 30 anos testemunharam o trabalho incansável de um “maluco” que viajava o Brasil inteiro em fins de semana e feriados, filiando gente nova, fazendo reuniões intermináveis, celebrando e cumprindo acordos, respeitado até pelos adversários como um homem de palavra, que manteve o PDT vivo e dentro do cenário nacional como um dos mais importantes partidos políticos da atualidade. Eu peço só uma coisa: justiça.

Aos colegas jornalistas que estão fazendo o seu trabalho, aos que estão aborrecidos com esse cara que parece arrogante e fica desafiando todo mundo, aos que só seguem orientação da editoria sem questionamento, aos que observam e questionam, não importa. A todos vocês eu queria deixar um pensamento: reflexão. Qual é o nosso papel na sociedade?

E a você Lupi, companheiro de uma vida, quero te dizer, como representante desse pequeno nucleozinho que é a nossa família, que nós estamos cansados, indignados e tristes, mas unidos como sempre estivemos. Pode continuar lutando enquanto precisar, não para manter cargo, pois isso é pequeno, mas para manter limpo o seu nome construído em 30 anos de vida pública. E quando estiver muito cansado dessa guerra vai repousar no seu refúgio que não é uma mansão em Angra dos Reis, nem uma fazenda em Goiás, sequer uma casa em Búzios, e sim um pequeno sítio em Magé. Que corrupto é esse? Que país é esse?”.



Fonte: Com Texto Livre

Força, eterno “presidente Lula” Contamos com você em 2014

Do Instituto Cidadania


Mano Menezes visita Lula e diz que conta com ele na Copa de 2014

18/11/2011
O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, visitou na tarde desta sexta-feira (18) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento contra um câncer na Laringe. O encontro ocorreu na
residência de Lula, em São Bernardo do Campo.
Mano presenteou o ex-presidente com uma camisa 10 da Seleção.Referindo-se à Copa do Mundo, ele escreveu:
Força, eterno “presidente Lula”
Contamos com você em 2014
Abraços do amigo Mano Menezes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FORÇA LULA! O ETERNO PRESIDENTE DE TODOS OS BRASILEIROS

Do Instituto Cidadania

Dona Marisa corta cabelo e barba do ex-presidente Lula

16/11/2011
Na tarde de hoje (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva raspou a barba e o cabelo, antecipando a queda causada pela quimioterapia usada em seu tratamento contra o câncer de laringe. Dona Marisa Letícia cortou o cabelo e fez a barba do ex-presidente.




Quem quiser enviar mensagens de apoio para o ex-presidente pode usar o endereço saudelula@icidadania.org.

domingo, 13 de novembro de 2011

Uma discussão tão sem pé nem cabeça

Da Carta Capital

A corrupção e a tartaruga de Alice

A mídia brasileira não hesita no emprego de sua peculiar aritmética. Foto: Gildo Lima/AE
Por Marcos Coimbra
Em uma das passagens mais conhecidas de Alice no País das Maravilhas, a heroína entabula um diálogo com a Falsa Tartaruga, um ser melancólico, sempre triste por ter deixado de ser uma tartaruga de verdade.
A alturas tantas, a tartaruga relembra os dias na escola e as matérias que estudara: “Reler e escrevinhar, é claro (…) e os diferentes ramos da aritmética: Ambição, Distração, Enfeiamento e Escárnio”. Quando a menina lhe pede que explique o que quer dizer o terceiro, ela responde: “Você sabe o que é embelezar, imagino (…) então você sabe o que é enfeiar”.
A mídia conservadora brasileira é uma espécie de Falsa Tartaruga. Ela não hesita no emprego de sua peculiar aritmética de enfeiar, confundir e escarnecer.
Sua proeza mais recente é a fabricação de uma conta sobre o tamanho da corrupção no Brasil, seguida de sua difusão maciça. Faz como ensinava um famoso propagandista alemão: para transformar uma mentira em verdade, é preciso repeti-la mil vezes.
Hoje, ela fala em 85 bilhões de reais anuais, como se pode ver na capa da principal revista da direita nativa. Ontem, eram 70 bilhões. Amanhã, sabe-se lá. E não importa. O relevante é trombetear uma cifra que impressione, qualquer que ela seja.
A mídia conservadora pega o número e o põe nas manchetes, na boca de comentaristas televisivos, em suas “análises”. Ficam todos compungidos com o tamanho do pro-blema. Como se não fosse ela mesma que lhe deu a dimensão que tanto a assusta.
Tudo começou com a divulgação de um estudo do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, que tinha a intenção de estimar os “custos econômicos da corrupção” no Brasil. Como passou a ser referência, vale a pena entender o que fizeram seus autores.
Seu ponto de partida foi usar de forma questionável algo banal, os estudos sobre percepção de corrupção, que perguntam a determinado público se acha que ela existe e se seria grande ou pequena. Como as respostas decorrem de impressões, o resultado, óbvio, é subjetivo.
Se, por exemplo, a mídia estiver falando muito do assunto, os entrevistados podem imaginar que a corrupção aumentou, sem que tenha crescido um só milímetro objetivamente. Vice-versa, podem achar que diminui enquanto cresce.
O que o estudo da Fiesp fez de mais condenável foi usar uma medida de percepção da corrupção para inferir seu custo real. Inovaram, fazendo algo que, mundo afora, ninguém faz.
Um problema adicional da metodologia é a fragilidade de suas bases de dados. Para chegar à “corrupção percebida”, a fonte são avaliações de técnicos -estrangeiros (vinculados, tipicamente, a empresas de cálculo de risco), somadas a alguns poucos e modestos estudos com empresários brasileiros. Exemplificando: o Fórum Econômico Mundial faz, em média, 98 entrevistas por país; o Institute for Management Development, 83. Qualquer um vê que seu tamanho é insuficiente.
São pesquisas que usam questionários autorrespondidos, o que as complica ainda mais. Quando a Transparência Brasil quis fazer algo parecido, convidou 4 mil empresas, mas obteve apenas 76 respostas. Como imaginar que essas 0,019% sejam representativas, se foram só elas que quiseram participar?
Os técnicos da Fiesp utilizaram o Índice de Percepção da Corrupção (IPC), calcula-do pela Transparência Internacional para 180 países, e resolveram inventar (verificaram que o Brasil melhorou de 1996 para 2009, mas preferiram deixar isso de lado).
O IPC brasileiro, em 2009, era 3,7 (em uma escala que chega a 10, que significa zero de corrupção percebida). E se nosso índice fosse maior, se a percepção fosse menor?
Mas quanto? Talvez achando que suas especulações pareceriam mais “científicas”, escolheram 12 países a esmo para calcular seu IPC médio. Ficaram, sabe-se lá por que, com Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura e Finlândia.

Se a corrupção percebida no Brasil fosse igual (por alguma razão misteriosa) à média desses países, nosso IPC iria para 7,45. E daí? Iria para menos se substituíssemos a Finlândia pela Holanda, “mais corrupta”. Para mais, se trocássemos a Espanha pela Eslovênia, “menos corrupta”. E daí?
Daí vem a prestidigitação do estudo da Fiesp. Tomaram um modelo neoclássico de crescimento econômico e resolveram torná-lo “sensível ao índice de percepção da corrupção”. Para isso se deram ao direito de modificar o modelo (sem dizer como) para “incluir os efeitos da corrupção sobre o crescimento de longo prazo do produto per capita” (embora continuassem a falar, somente, de percepções).
Se, então, nosso IPC fosse 7,45 e se o modelo que inventaram fosse verdadeiro, o produto per capita brasileiro seria 1,36% maior ao ano, entre 1990 e 2008. Como o IPC real é menor, teria havido, nessa lógica estranha, um “prejuízo” (o “custo da corrupção”) de 41,5 bilhões de reais anuais.
E se o IPC brasileiro fosse 10? Se ne-nhum dos empresários ouvidos achasse que há qualquer tipo de corrupção no Brasil? Se fôssemos o único país do mundo com esse índice (melhor que o da Dinamarca, o “menos corrupto”)?
Aí o “prejuízo” de ter o IPC de 3,7 seria maior. Chegaria a 69,1 bilhões de reais anuais (a preços de 2008), que nossa mídia arredondou para 70 bilhões.
E assim se explicam os números que andam por aí: pesquisas limitadas, metodologias discutíveis, inferências sem fundamento. Eles não dizem simplesmente nada.
Se alguém quiser um exemplo melhor da aritmética da Falsa Tartaruga, vai ter trabalho. Faz tempo que não vemos uma discussão tão sem pé nem cabeça. •
================================================================

Marcos Coimbra

mcoimbra@br.inter.net
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.

Pacificação da Rocinha. Dignidade para a população.

Do Conversa Afiada

A reconquista da Rocinha
e o preconceito do Estadão



Pena que o Beltrame não investigue todos os "crimes organizados"

Como previsto, a reconquista do território nacional da Rocinha neste domingo foi um sucesso.

Foi a demonstração de que uma Política de Segurança é possível.

O narco-trafico não controla mais a Rocinha, como controla capítulos do território do México.

É impossível acabar com o consumo de cocaína, porque, ali mesmo, embaixo da Rocinha, em alguns dos prédios mais elegantes do Rio, e ainda mais para o Sul, provavelmente há consumidores de cocaína.

(Provavelmente, em São Paulo se consome mais cocaína do que no Rio, já que em São Paulo se consome mais tela-plana, vinho Malbec e aspirina infantil. Mas, como se sabe, no PiG (*), o Rio consome mais cocaína que São Paulo.)

Como diz o Secretário Beltrame, traficante sem território é menos traficante.

Um sucesso.

E, dessa vez, o cinegrafista da Globo não merecerá um Emmy.

O Nem foi preso antes; não pode fugir.

(Preso e conduzido como um escravo a caminho do pelourinho, apesar da súmula-vinculante do Ministro Marco Aurélio de Melo.)

Apesar do retumbante sucesso, o Estadão insiste que foi um retumbante fracasso.

Por exemplo.

“Sobram criminosos (sic) e começa a faltar território para o domínio aberto (sic) no Rio em áreas mais distantes, nas quais as UPPs são apenas (sic) promessas (sic).”

Esses bancos credores que controlam o Estadão …

O Estadão tratou da reconquista do território da Rocinha na pág. C1, com todas as tintas do preconceito.

A começar pelo título: “Invasão da Rocinha vai abalar maior empresa do crime organizado no Rio”

Preconceito 1) : não é invasão nem foi.

Preconceito 2), embutido na generalização.

A Rocinha é muito mais do que a sede da “maior empresa do crime organizado no Rio”.

“De boca de fumo rentável nos anos 1980, a favela se tornou nos últimos anos uma das grandes produtoras e vendedoras de droga.”

A “reportagem” não oferece um fato, um número que comprove quaisquer das afirmações.

Nem sobre a Rocinha nos anos 80, nem de hoje.

É um exercício ficcional, com verniz de informação.

Quem tem a contabilidade do Nem ?

Onde está o balanço da “Nem S/C Ltda”, assim como os balanços transparentes do Estadão ?

A Rocinha não é um antro de drogas !

Nem nunca foi.

Quando este ansioso blogueiro trabalhava na rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, no Rio, na sede da Globo, 99,99% dos funcionários da área de serviços eram nordestinos, moradores da Rocinha.

Pergunte ao Bradesco.

Vá aos portais da Rocinha, aqui e aqui, e comprove a suspeita do Estadão: “aquilo” é um antro” !

Preconceito número 3: sobre o “crime organizado”.

O Estadão diz que a Rocinha vai abalar a “maior empresa do crime organizado do Rio”.

Este ansioso blog se permite discordar.

O “crime organizado” da Rocinha não chega nem perto, segundo a Polícia Federal, quando era Republicana, a duas inequívocas manifestações de “organização de crime”.

Na Operação Chacal, a PF Republicana achou os discos rígidos do banco Opportunity e denunciou a instituição e seus dirigentes como membros de uma facção do “crime organizado”.

A Operação Satiagraha, também do tempo em que a PF era Republicana, achou uns discos rígidos na parede secreta do dono do banco Opportunity e botou ele e a família na cadeia.

Tanto o banco Opportunity (que só é banco no nome) quanto a parede falsa ficam à beira mar no Rio.

Como a Rocinha.

E sobre eles, o Estadão, ah !… o Estadão !

A elite paulista do século XIX, que sobrevive, toda arranhada, no Estadão, parece ser da tese que “crime” só se organiza quando tem pobre, preto e …

Viva o Brasil!

Clique aqui para ler na Folha: “Operação na Rocinha acabou com o ‘jugo do fuzil’, diz Beltrame”.


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Governo da Presidenta Dilma vai disponibilizar R$ 25 mil por família aos municípios com menos de 50 mil habitantes para construção de moradias para a faixa de 0 a 3 salários mínimos.

Por e-mail 



Minha Casa, Minha Vida terá nova modalidade

 
Governo vai disponibilizar R$ 25 mil por família aos municípios com menos de 50 mil habitantes para construção de moradias para a faixa de 0 a 3 salários mínimos.

O deputado federal André Vargas (PT-PR) anunciou nesta terça-feira, 08/11, que o Governo Federal deverá lançar nos próximos dias uma nova modalidade do Programa Minha Casa, Minha Vida, que disponibilizará aos municípios R$ 25 mil, a fundo perdido, para a construção de moradias para famílias de até três salários mínimos.

“Os municípios devem ficar atentos para os prazos, pois será um processo bastante ágil, com seleção inicial de 110 mil famílias nos municípios com menos de 50 mil habitantes. Para tanto, o município já deverá disponibilizar o terreno e contar com os governos estaduais para a infraestrutura, como água e energia, geralmente fornecidos por companhias estaduais. É uma junção de esforços. O governo Federal colocará R$ 25 mil e não pede nada de retorno”, alertou.

Seleção para saneamento

Outro alerta feito pelo deputado é em relação ao PAC Funasa, ou seja, as propostas para a área de água e esgotamento sanitário, cuja seleção de propostas dos municípios já está em andamento. “Foram apresentados mais de R$ 10 bilhões de projetos e os municípios já estão sendo visitados por técnicos da Funasa”, afirmou Vargas.

Segundo ele, que esteve ontem, no escritório da Funasa em Curitiba, nesta fase serão liberados inicialmente R$ 2 bilhões para soluções de água e esgoto nos pequenos municípios. Também haverá seleção de módulos sanitários domiciliares, ou seja, para construção de banheiros para famílias em situações precárias. “Estamos aguardando por estes dias o anúncio dos municípios selecionados. Estivemos com os técnicos em Curitiba e Brasília, para que tratem os projetos com zelo e priorizarem as cidades que tenham serviço autárquico de saúde, ou seja, que não têm companhia estadual responsável”, ressalta.

Pequenos municípios são prioridade

Vargas ressalta que o Governo Federal e a bancada de deputados e senadores do PT no Congresso tem um olhar para as grandes cidades, reconhece que as grandes demandas de saneamento básico estão também nas grandes cidades, no entanto, não se pode esquecer que 40% da população brasileira está nos pequenos municípios. “Todos os programas do nosso Governo tem um olhar para as grandes cidades, é preciso pensar acessibilidade, habitação, metrô, transporte coletivo que é uma grande demanda. Mas o nosso mandato tem uma prioridade nos pequenos municípios, por isso que no Minha Casa, Minha Vida inclui os menores de 50 mil habitantes”, reforçou o deputado que foi relator das duas etapas do Minha casa, Minha Vida na Câmara.


Mais informações com Assessoria de Imprensa
Meire Bicudo (43) 3321-8920 ou 9994-0946

domingo, 6 de novembro de 2011

"Os meios de comunicação tem usado da liberdade de imprensa para violar outros princípios constitucionais"

Do Vi o mundo

Claudio Baldino Maciel: “Liberdade de imprensa não é um direito absoluto”

Em debate realizado em Porto Alegre, o desembargador do Tribunal de Justiça do RS, Claudio Baldino Maciel, afirmou que os meios de comunicação tem usado da liberdade de imprensa para violar outros princípios constitucionais. Jornalistas brasileiros concordam e defendem regulamentação do setor, com mecanismos para combate ao monopólio e fomento à pluralidade e diversidade de veículos, para que a liberdade de imprensa não seja restrita aos poucos grupos que controlam o setor.
por Bia Barbosa, em Carta Maior
Porto Alegre – Em maio de 2009, o Supremo Tribunal Federal derrubou integralmente a Lei de Imprensa afirmando que não pode haver qualquer regulação para o exercício da atividade jornalística. Em debate realizado nesta quinta-feira (3) em Porto Alegre, promovido pela Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores de Comunicação (Altercom) e Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, a tônica das discussões, no entanto, foi no sentido contrário.
Na avaliação do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Claudio Baldino Maciel, a liberdade de imprensa não é um direito absoluto, e comporta ponderações quando outros princípios constitucionais estão em jogo, como a privacidade e a intimidade. “Sei que este é um ponto de tensão entre juízes e jornalistas; alguns setores da imprensa entendem como censura, mas é preciso compreender que o direito à liberdade de imprensa não é, como nenhum outro direito, absoluto. É claro que, quando se trata de uma pessoa pública, o interesse público sobressai. Mas cabe ao juiz normatizar esses conflitos”, afirmou.
Para Claudio Baldino Maciel, a atividade de comunicação, especialmente pelo impacto que tem na vida das pessoas, deve ser regulada. O desembargador tratou especificamente do artigo 220 da Constituição Federal, que proíbe monopólios diretos e indiretos no setor, citando o caso de uma ação do Ministério Público Federal contra a RBS que possui mais de 20 emissoras de TV, oito jornais e diversas emissoras de rádio na região Sul do país.
“É uma atividade que, também pela falta de regulamentação, gerou o coronelismo eletrônico, que representa uma promiscuidade enorme entre o poder político local e até nacional e as concessões de meios de comunicação, violando inclusive o artigo 54 da Constituição Federal. O vínculo da grande mídia com as elites é inegável no país. É fundamental que esta atividade seja, portanto, regulada”, avalia. “Não há nenhum profissional que precise de tanta independência quanto o jornalista para trabalhar como o juiz. Se foi criado o Conselho Nacional de Justiça, por que não pensar em uma regulamentação da atividade de imprensa?”, questionou Maciel.
Distribuição e financiamento
“Precisamos garantir a liberdade de imprensa a quem não tem o direito de se fazer ouvir. Por isso é preciso combater o monopólio e gerar um conjunto de medidas políticas e econômicas que façam o país trafegar da liberdade formal para a real”, disse Breno Altmann.
É uma batalha que se trava não apenas na regulação da propriedade, mas também na questão do financiamento, produção e distribuição do conteúdo. Na França, por exemplo, até pouco tempo os jornaleiros eram obrigados a expor de forma equânime na banca todos os jornais, e a distribuição das publicações no país era feita por uma empresa estatal. Assim, havia uma interferência na distribuição para garantir a liberdade de escolha do leitor. No Brasil, o monopólio chega inclusive à distribuição de publicações impressas, controlada em cerca de 100% pelo Grupo Abril. Faltam ainda mecanismos de estímulo à diversidade e pluralidade de conteúdos.
“No Brasil não há qualquer fonte estável de financiamento para grupos locais ou regionais, como fundos de apoio a novos veículos. Tampouco há regras para a distribuição publicitária que busquem garantir estabilidade das publicações; há uma evidente desigualdade de opotunidades. Este tipo de definição sequer não depende de aprovação parlamentar, mas diante da enorme reação da mídia depois que a Secom [Secretaria de Comunicação da Presidência da República] decidiu usar o critério técnico para distribuir a verba publicitária, o governo recuou em novas iniciativas”, criticou Altmann.
O diretor da Altercom alertou para a necessidade de não se cair no conto das “ilusões tecnológicas”. A idéia de que a internet é solução para o monopólio é uma frustração. É verdade que todo mundo pode atuar na rede. Mas na internet já se reproduz o mesmo mecanismo de monopólio que na televisão: 70% do acesso está concentrado em quatro portais de notícias. E isso atrai a publicidade também. Repete-se, assim, o mecanismo da concentração no financiamento e na distribuição”, relatou.
Atualmente, apesar de contar com uma audiência que gira em torno de 50%, 70% da publicidade aplicada em televisão vai para a Rede Globo. Como a TV é o meio que recebe metade do bolo publicitário do país, pode-se afirmar que, aqui, uma única empresa detem o contro de 35% de toda a verba publicitária em circulação no país.
“Ou seja, para cada R$ 1 investido em publicidade no Brasil, a família Marinho fica com 35 centavos. É um disparate”, criticou o jornalista Paulo Henrique Amorim, do blog Conversa Afiada. “O maior anunciante do Brasil é o Estado e suas empresas. Mas quem garante que o R$ 1 que o Banco do Brasil coloca na Globo corresponde à audiência que a Globo diz que tem? Como o gestor público pode ter certeza de que o dinheiro do povo está recebendo a entrega de alcance que a Globo diz ter, já que os dados do Ibope são questionáveis?”, perguntou.
Paulo Henrique Amorim lembrou que, nos últimos três anos, embora a audiência da Globo esteja em queda, seus telespectadores não estão migrando para as emissoras concorrentes, mas para a internet – onde vão acessar os portais da Globo – e para o cabo e o satélite – onde também há um monopólio do mesmo grupo.
“A indústria do cabo, por exemplo, foi impedida de ser disseminada pela Globo, para que não canibalizasse sua própria TV aberta. Por isso o cabo é tão caro no Brasil”, explicou. “E as rádios e jornais do interior vivem da divulgação das agências de informação dos portais da globo, da Folha e do Estadão. Nenhuma nova democracia vive nesse monopólio, não há conformação industrial deste tipo em nenhum outro país”, disse Amori

BRASIL CRESCERÁ 5% EM 2012 COM CONTROLE DA INFLAÇÃO

VIA PORTAL NASSIF

A direita raivosa e a velha mídia choram com as boas notícias... Dá-lhe Dilma!!!


Brasil pode crescer 5% em 2012, diz secretário

Por Assis Ribeiro
Do Brasil Econômico
"Brasil cresce 5% em 2012 com inflação sob controle"
Eva Rodrigues
 
O Brasil tem condições de crescer 5% em 2012, com a inflação convergindo para a faixa entre 4,5% e 5% no final do ano, afirmou o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
"O mercado vê o nosso PIB potencial entre 4,5% e 5%, mas eu acho que é um pouco mais alto que isso. Então, o crescimento do ano que vem é perfeitamente compatível com o potencial produtivo da economia brasileira e não vai gerar pressão excessiva de inflação", disse nesta sexta-feira (4/11).
Se houver alguma revisão na perspectiva de crescimento do próximo ano, explicou o secretário, ela se dará após o primeiro decreto de previsão orçamentária no mês de janeiro.
De qualquer modo, se não chegar a 5%, o nível de 4% de alta no PIB já está assegurado em função dos estímulos já adotados para 2012.
"A última estimativa do mercado é de 3,5%, que eu acho pessimista. O crescimento será no mínimo de 4% porque nós temos no ano que vem o aumento do salário mínimo, tem desonerações importantes como a do Supersimples, haverá a manutenção do superávit primário e não elevação como neste ano, ou seja, a manutenção do estado atual da política fiscal significa que não haverá novas restrições."
Questionado sobre a viabilidade de cumprimento da meta cheia de superávit primário em 2012, Nelson Barbosa foi categórico: "sim, é viável. Com o próprio desempenho da economia brasileira, que vai continuar crescendo, nós vamos ter receita suficiente para cumprir os compromissos do governo e cumprir a meta cheia".
Escopo do BC
Ao avaliar que o sistema de metas de inflação "tem sido eficiente no Brasil dentro de um escopo maior de política econômica", Barbosa defendeu o projeto do senador petista Lindberg Farias, que inclui no escopo de preocupações do Banco Central a preocupação com crescimento e com emprego.
"O fato de se ter a preocupação com o crescimento não me parece necessariamente uma erosão ou comprometimento do sistema de metas de inflação."
Para o secretário, o governo trabalha sempre no sentido de viabilizar o crescimento econômico, mas não há meta para a taxa de crescimento.
"E não me parece ser esse o espírito do projeto que o senador apresentou. É simplesmente explicitar que, dentro do rol de interesses e preocupações que devem ser levados em conta na administração da política monetária, estão o crescimento da economia e o emprego. Do ponto de vista do governo, essas preocupações sempre estiveram presentes, então não é uma grande inovação", afirmou.
ICMS de importações
A guerra fiscal entre os portos de diferentes estados brasileiros, que diminuem o ICMS para facilitar a entrada de produtos importados, também foi criticada pelo secretário da Fazenda.
"Nós achamos que é preciso reduzir o ICMS interestadual sobre importações para diminuir o espaço para que se dê incentivos para os bens importados, o que se alinha à resolução de autoria do senador Romero Jucá que está no Congresso. O governo está empenhado em aprovar essa resolução o mais rápido possível porque essa é uma prática que tem efeitos sistêmicos e está prejudicando o Brasil como um todo."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pelo Capitalismo da Cooperação

Do blog do Kanitz

Os Três Tipos de Capitalismo

Existem três tipos de Capitalismo.
Quem acha que existe um único tipo de Capitalismo está muito defasado.
Da mesma forma que existem vários socialismos, existem vários capitalismos e corremos o perigo de destruir um em particular. 
Temos o Capitalismo da Exploração, o Capitalismo da Cooperação e oCapitalismo da Especulação.

O Capitalismo da Exploração
 é aquele tão bem descrito por Karl Marx, da empresa controlada por uma única família e gerenciada por ela com o objetivo da maximizar lucro, reinvestir este lucro acumulado, porque lucro era a única forma de gerar capital na época. 
Na época de Karl Marx não existiam bolsas e empresas de capital democrático, que conseguiam capital e poupança via lançamento de ações. Maximizar e reinvestir este lucro era a única opção.
No Capitalismo de Karl Marx as empresas eram muito pequenas, 200, nacionais, e por isto empresários eram favoráveis a regimes fascistas, nacionalistas que garantiam um mercado fechado.
O crescimento das empresas era lento, dependia do lucro reinvestido, e por isto não conseguiam absorver na rapidez necessária o desemprego gerado pelas novas tecnologias descritas por Karl Marx.
O erro de Karl Marx foi confundir capital com tecnologia, e não perceber o impacto da revolução administrativa e financeira que surgia diante dos seus próprios olhos, que viria a ser o Capitalismo da Cooperação.
O Capitalismo da Cooperação foi o capitalismo que substituiu as famílias capitalistas como gestoras, limitadas a oito parentes em média, por enormes sistemas de recursos humanos e de técnicas administrativas que geraram cooperação mútua de pessoas estranhas entre si juntando não 200, mas 20.000 a 200.000 empregados como hoje. 
O crescimento do tamanho das empresas é um dos principais fatores da riqueza das nações, como mostram as tabelas abaixo, e não a educação e políticas públicas, como muitas vezes é alegado.GdpGdp1
A força reserva de trabalho prevista por Karl Marx e um salário ínfimo eterno não se concretizaram, uma vez que empresas do Capitalismo da Cooperaçãocontrataram num ritmo muito superior do que o desemprego causado pelas descobertas tecnológicas a que Marx se opunha.
Isto nos países que valorizaram os protagonistas do Capitalismo da Cooperação, que foram os EUA, Japão e Coreia. Não o Brasil, infelizmente. 
Tivemos o melhor dos dois mundos. Crescimento brutal da produtividade do trabalhador devido a tecnologia e o capital, com o emprego em massa proporcionado pelo Capitalismo da Cooperação.
As famílias nacional-fascistas, foram substituídas por administradores profissionais, alguns treinados em administração socialmente responsável e que se tornaram globais, levando tecnologia e capital para países mais pobres do terceiro mundo, levando know how e as técnicas do Capitalismo da Cooperação.
O Capitalismo da Especulação
Infelizmente, a partir de 1980 os governos começaram a se endividar assustadoramente, ao ponto que hoje EUA, Itália, Espanha e até a Cidade de São Paulo, possuem dívidas assustadoras. Em 1987, o Brasil quebrou devido seu elevado endividamento estatal externo. Em 1994, idem.
Este Capitalismo gerou um fenômeno conhecido em economia como "crowding out", sufocando o Capitalismo da Cooperação, o capital é limitado, e todos os sistemas concorrem entre si. O triste é que este Capitalismo na mão do Estado tinha como objetivo sufocar o Capitalismo da Exploração de Karl Marx, sem perceber que estavam sufocando a verdadeira solução. 
Pior, estas dívidas estatais permitiram um novo tipo de Capitalismo, o Capitalismo da Especulação gerando enormes possibilidades de ganhos àqueles que entendessem de juros, câmbio, déficits públicos, e tivessem amigos no governo.
Derivativos dos mais variados tipos foram criados como Futuro de Juros, Câmbio, Arbitragem Long -Spot, Swap Reversos de Câmbio e permitiram a especuladores ganhar muito dinheiro, como George Soros, Black Scholes, Econometristas Quantitativos e Hedge Funds.
Estes por sua vez se tornaram grandes incentivadores das políticas Monetárias e Keynesianas governamentais com mais endividamento do Estado, intervenções do estado na economia, que permitia inside information e muito mais volatilidade.
É este Capitalismo que aqueles que querem Ocupar Wall Street precisam eliminar, e com razão. Mas nada tem a ver com os bancos e seus executivos.  
Se rotularmos todos os três capitalismos no mesmo saco, se incluirmos o Capitalismo da Cooperação, aquele que Harvard e Stanford e todos os administradores profissionais, os engenheiros de produção, as psicólogas dos departamentos de RH, os profissionais de comércio internacional, os advogados de contratos e tantos outros criaram, poderemos voltar à curva da prosperidade rapidamente no sentido contrário das tabelas acima.
Foi o Capitalismo da Cooperação que destruiu o Capitalismo da Exploração, eliminando o capitalista como gestor, pulverizando o poder dos capitalistas nas empresas de capital democrático, criando uma preocupação com os stakeholders e não somente com os stockholders.
Foi o Capitalismo da Cooperação que destruiu a figura do Dono e Patrão e colocou o Capital na mão de trabalhadores e seus fundos de pensão. 
Infelizmente no Brasil, as universidades brasileiras e seus intelectuais nunca apoiaram os defensores do Capitalismo da Cooperação, razão pela qual ainda temos o Capitalismo da Exploração das empresas familiares, com poucas empresas de capital democrático inscritas no Novo Mercado (56), e uma classe de administradores profissionais sem apoio da intelectualidade do Brasil.
Por isto, o Brasil está mais próximo do Capitalismo da Especulação, com tantos Hedge Funds, juros altos, Swaps Cambial Reversos e dominado por aqueles que entendem de câmbio, juros e déficits em vez de produtividade e eficiência empresarial e governamental. 
Se você estava propenso a trazer o Ocupe Wall Street para o Brasil, pense bem porque você estará fazendo mais um desserviço ao Brasil.
Mais um, porque provavelmente você nunca apoiou, sequer sabia do Capitalismo da Cooperação.
Uma pena!