sexta-feira, 30 de julho de 2010

PESQUISA IBOPE CONFIRMA VOX POPULI, COM DILMA À FRENTE (5%), E MOSTRA QUE DATAFOLHA PODE TER SIDO MANIPULADA

DO TIJOLAÇO.COM

Ibope-TV Globo: Dilma 39% x Serra 34%


Confirmado: Dilma Rousseff abriu cinco pontos de vantagem sobre José Serra na disputa pela Presidência, segundo pesquisa Ibope TV Globo. Dilma subiu três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, feita em junho, e Serra caiu dois, confirmando a mesma tendência revelada pelo Vox Populi, que apontou oito pontos de vantagem para Dilma. Só o Datafolha insiste num empate técnico que já deixou de existir há muito tempo.

Segundo o Ibope, Dilma tem 39% das intenções de voto, contra 34% de Serra. Na simulação de segundo turno, Dilma tem 46% e Serra 40%. A pesquisa Ibope também ouviu os eleitores sobre o governo Lula, e 77% o consideram ótimo ou bom e 18% regular. Assim que começar a campanha na televisão e ficar definitivamente claro que Dilma é a candidata de Lula, essa aprovação tende a ser converter em votos para ela, com uma possível vitória no primeiro turno.

O Ibope também fez pesquisas em vários estados, mas aos contrário do Datafolha não misturou as sondagens. Para a pesquisa presidencial, foram ouvidas 2.506 pessoas em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

OS OITO ANOS DA ERA LULA

Do Blog Brasil Mostra a Tua Cara

“Deixo o país mais preparado para dar salto de qualidade”

Ricardo Galuppo, Alexandre Freeland e Silvio Ribas

No final de oito anos de mandato, Lula promete voltar à militância do PT e trabalhar pela reforma política no Congresso.

A pouco mais de cinco meses de deixar o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz um balanço dos oito anos de sua gestão e acredita que o Brasil está pronto para dar um salto de qualidade, chegando à posição de quinta maior economia do mundo em 2016, ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. "Deixo ao meu sucessor um país infinitamente mais sólido, justo e democrático", disse ele durante uma hora e meia de entrevista concedida esta semana aos jornais Brasil Econômico e O Dia. Em seu gabinete no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória da Presidência, Lula também revelou os planos que tem a partir de 2011, na condição de ex-presidente. Quer transferir a experiência brasileira em programas sociais para países da África e América Latina, além de reassumir o papel de militante do PT. Como líder do partido, promete negociar uma reforma política ampla. Descontraído e sem explicitar nomes, ainda fez as críticas habituais ao candidato José Serra (PSDB) e ao seu antecessor Fernando Henrique Cardoso.


Qual é a diferença entre o país que recebeu em 2003 e o que entregará ao seu sucessor ou sucessora?
Tenho a convicção de que entregarei um Brasil infinitamente mais sólido, justo e democrático do que o de 1º de Janeiro de 2003. A situação económica é infinitamente melhor, com estabilidade e crescimento. As reservas cambiais são suficientes para enfrentar qualquer crise externa, como as ocorridas na Rússia, México ou mesmo a do ‘subprime', gerada nos Estados Unidos. O salário do trabalhador está crescendo. As classes D e E deram um salto de qualidade e a C ganhou projecção. A educação melhorou substancialmente, conforme revelam dados do ministério, embora muito da qualidade do ensino básico dependa de Estados e municípios e não da União. A pobreza recuou muito. E, sobretudo, o Brasil ganhou respeitabilidade no mundo e auto-estima no plano interno. Deixo o país mais preparado para continuar dando um salto de qualidade. Se continuarmos crescendo nesse ritmo actual ao longo dos próximos anos, estaremos entre as cinco maiores economias do mundo em 2016, ano da Olimpíada do Rio.

Olhando para trás, o que gostaria de ter feito diferente?
Na reflexão que fizer depois de meu mandato, vou perceber o que deveria fazer e não fiz. O líder espanhol Felipe Gonzáles costuma dizer que ex-presidente é como um vaso chinês. Enquanto está no poder é posto no lugar mais nobre da sala. Depois, ninguém nunca sabe o que fazer com ele. Pode virar uma peça incómoda, um chato que fica lamentando a vida. Para mim, o melhor ex-presidente é o que não dá palpite. Eu quero ser o melhor ex-presidente. E quando estiver nessa condição, certamente, vou reflectir sobre meu governo. A reforma tributária, por exemplo, que não consegui fazer. Parece que tinha um inimigo oculto, que impedia a coisa de andar. Mandei dois projectos de lei para o Congresso. A primeira proposta entreguei junto com os 27 governadores, em Abril de 2003. Na segunda, em Fevereiro de 2008, com o apoio de sindicalistas, empresários e líderes políticos, pensei que iria ser votada em três meses. Nada até hoje.

Por que não andou?
Acho que cada um tem uma reforma na cabeça. Apesar de enviar duas propostas que também não foram votadas, outra reforma à qual vou me dedicar é a da política. Precisamos do financiamento público de campanha, para saber quanto custa o voto com toda a transparência. A partir de 1º de Janeiro de 2011 serei um militante do meu partido, o PT, e vou batalhar junto ao Congresso Nacional pela reforma política todo dia. Não é possível um governador cassado a menos de um ano de terminar o mandato poder concorrer logo depois ao Senado e ser eleito para mais oito. Também é preciso criar um sistema político no qual seja possível fazer acordos efectivos com os partidos e não ter de ficar negociando separadamente com terceiros. Independentemente de ter um Congresso de esquerda ou direita, queria ver coligações envolvendo certos partidários, como há em outros países.

Ainda falta muito por fazer.
Sim, claro. Mas tudo será mais fácil de agora em diante. O Brasil mudou de cara e avançou em várias áreas. A classe C reúne agora mais de 30 milhões de pessoas. Na crise, foram os pobres que saíram às compras quando as classes A e B ficaram com medo. Na véspera do Natal de 2008 ousei convocar o brasileiro em rede nacional de rádio e televisão a consumir, explicando que essa era a maneira de manter a roda da economia girando. Se as pessoas parassem de comprar, a empresa pararia de produzir e o próprio trabalhador correria o risco de perder o emprego. Comprar era uma forma de gerar emprego. Por isso, mostrei que o momento permitia que as pessoas se endividassem, desde que não comprometessem sua renda. Fiquei brigando com a indústria automobilística por um ano para que as prestações dos carros novos coubessem no salário do trabalhador. O importante não era o preço final, mas o número de prestações. A desoneração fiscal esticou o prazo do financiamento para até 80 meses. Caber no bolso é fundamental para fomentar as vendas.

Fará indicações de ministros num eventual governo de Dilma Rousseff?
Não posso escalar ministério para a companheira Dilma. Ela terá total liberdade de escolha e encontrará dentro do governo e nos partidos aliados quem pode formar seu governo. Tenho certeza que formará uma equipa extraordinária. Aí, sim, poderia contribuir com ela para dizer o que houve de errado no governo para que não se repita de novo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

NOVAMENTE A ESPERANÇA VENCERÁ O MEDO

Do Tijolaço.com

Do Serrinha “paz e amor” para o Serra do terror

Ontem, Serra cometeu mais um arreganho terrorista. Disse que “com Dilma, as invasões do MST vão crescer”, criticou os acordos do Governo brasileiro com os países vizinhos, como a Bolívia e o Paraguai. Adotou, sem mais disfarces, a linguagem de “Rambo” da direita, como já era previsto que fizesse à medida em que sua candidatura fosse se dissolvendo.

Digo previsto porque, embora os nossos comentaristas políticos da grande imprensa não o dissessem, qualquer pessoa, mesmo com pouca experiência política como eu, tinha diante de si esta evidência. Há exatos dois meses escrevi aqui um post intitulado Acabou o “lulismo” de Serra , afirmando:

“Sei que é arriscado fazer previsões do tipo da que está aí em cima, no título, e se o caro amigo leitor me perguntar se tenho alguma informação de bastidor, sinceramente direi que não. Mas acho que está em curso uma rearrumação na campanha tucana. (…) Serra (…) vai aparecer como tem já aparecido nos últimos dias: o homem da autoridade, o repressor, o inimigo da esquerda latinoamericana, o “prendo e arrebento”.(…)

A direita vem com sua própria e feroz cara. A nós, cabe o combate em todas as frentes, preservando o presidente dos pequenos enfrentamentos. A Lula, cabe aguardar, com a lucidez e frieza de um zagaieiro, porque é sobre ele que a onça, acuada, vai saltar.

Esta campanha será um embate ideológico, por mais que os marqueteiros sonhem com uma campanha “propositiva” , montada à base de imagens bonitas e efeitos computadorizados”. A estratégia da direita será o medo abstrato. A nossa, as mudanças concretas, a realidade.

E as mudanças concretas na realidade têm um nome Dilma e um “sobrenome” de família : Lula. A cada “ameaça” que a direita serrista levantar, temos que combater com uma prova, com um argumento irrefutável: isso aconteceu com Lula ou foi o contrário? Ou que aconteceu com Lula foi uma melhoria nos conflitos, soluções negociadas e avanços - mesmo que não fossem todos os que se deseja – em matéria de justiça e paz social?

Não vamos esconder isso. Não vamos deixar que pequenos interesses eleitorais de candidatos – e eu sou um candidato, sei do que estou falando – se sobreponham aos nossos deveres para com o povo brasileiro. Domingo, na caminhada na em Copacabana – você pode ver as fotos aqui, e aderir ao Orkut do Brizolaco – , candidatos interessados em fazer “dobradinhas” me procuraram para fazer material onde Dilma aparecesse mais discretamente, para não perder votos na Zona Sul carioca, área onde Serra tem mais – e não é tanta – força eleitoral. Sem chance. Se quiserem fazer, façam sozinhos, mas não pensem que o povo é tolo e não verá que se apóiam em Dilma nos 90% da população onde Lula é forte e a escondem onde o apoio é menor.

Este tipo de político faz a velha política, porque pratica o oportunismo e treme de medo diante de qualquer pequena dificuldade local. Escrevam o que digo: vão ser tragados pelo povão, que vai com Dilma e com quem com Dilma e Lula estiver.

A tática terrorista de Serra não vai colar, como não colou o seu falso “lulismo” de meses atrás. Vou desmontar suas afirmações nos próximos posts.

Uma onda vai varrer este país. Uma onda morena, branca, mulata, negra; uma onda da cor do povo brasileiro que viu a esperança e que está se erguendo, com uma força que só o povo pode ter.

Irresistível, invencível, que vai levar de roldão os espantalhos de papel impresso com mentiras com que tentam dete-la.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

DILMAAAAA!!! E CONTINUA ACELERANDO...

Do Conversa Afiada

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Vox: Dilma bate Serra por oito pontos.
Serra vai reagir no Datafalha!?



Serra não sai dos 30% desde 2002

O Jornal da Band divulgou pesquisa da Vox Populi.

Dilma está na frente: 41 a 33.

Serra não sai dos 30% desde 2002.

Na espontânea, ou seja, quando o entrevistado toma a iniciativa de dizer em quem vai votar, Dilma ganha de 28% a 21%.

O candidato mais “rejeitado” é jenio.

Mas, isso vale por um dia.

Serra vai reagir de hoje para amanhã.

O Datafolha mostrará que Serra, na verdade, já ganhou a eleição.

É o que o Serra chama de “empate técnico”.

Aliás, para o Datafolha e o Globope o Serra já ganhou a eleição desde 2002.

Clique aqui para ler “Maurício na Carta: vantagem de Serra em SP se aperta”.


Paulo Henrique Amorim

AS MENTIRAS E INFÂMIAS DO ZÉ

Via Tijolaço.com

A degradação moral de um tucano

A degradação moral de José Serra é um fato chocante. O candidato que era apresentado como o melhor que o PSDB poderia ter, como experiente e capaz de fazer um bom governo e com posições políticas que até o aproximariam da esquerda, revela-se a cada fato do atual processo eleitoral um homem desprovido de pudores em disseminar o que de pior a política pode ter: as mentiras, o jogo rasteiro e a falta de ética.

Já escrevi aqui que de Serra não resta nada do que foi no passado. O tucano despreza valores que todo homem de bem deve ter, independente de suas profissões e atividades. Com isso desperta tristeza a até piedade de quem já esteve a seu lado em certas lutas políticas.

O presidente Lula traduziu esse sentimento que percorre parte da classe política ao comentar as recentes declarações de Serra, procurando endossar o que foi dito de forma leviana por seu vice, outra de suas irresponsabilidades.

“Eu fico triste quando eu vejo um homem da história do Serra dizer que o PT é ligado às Farc, eu fico triste. Porque o mínimo que eu esperava do Serra é que ele respeitasse o PT. Porque o Serra sabe que a gente tem afinidade histórica, a gente pode ter divergência político-ideológica agora, mas ele jamais poderia dizer uma insanidade dessa contra o PT, jamais”, afirmou Lula, como reproduz a Folha de S. Paulo.

Não há dúvidas de que o que pode ter havido de afinidade, no final da ditadura, quando Serra ainda guardava algum respeito pela vontade popular, é parte do passado. Não dá para esperar mais nada de um homem que age com cinismo, agressões e mentiras sem que qualquer objeção moral ou ética o mantenha no debate democrático.

Serra não faz campanha, não apresenta propostas e não diz verdadeiramente o que pensa. Descarta todos os questionamentos que lhe são apresentados como “trololó”. Serra, hoje, calunia, difama, injuria, desqualifica.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal gaúcho Zero Hora, Serra repete falsas acusações, assume despudoradamente realizações que não são suas e acusa o PT de ter “montado um grupo de dossiê sujo” , apontando o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, como o coordenador da iniciativa. Tudo sem provas, no estilo reacionário e fascista deste tipo de acusação.

Pimentel disse que Serra ultrapassa “os limites da responsabilidade de quem se declara um homem público experiente e preocupado com as questões maiores do Brasil”, e prometeu ir à Justiça contra o tucano.

Acho que não há outro caminho. Se Serra mostra que não está na campanha para debater política e sim para desqualificar os adversários, a melhor maneira de enfrentá-lo é nos tribunais. Só lá será obrigado a apresentar provas de suas acusações e ser punido da forma que merece.

Que lhe venha, quando a lenta roda da Justiça se mover, a punição legal. A política chegará antes, no dia 3 de outubro, quando as urnas reduzirem Serra à estatura ínfima a que ele próprio se apequenou.

terça-feira, 20 de julho de 2010

LULA INVESTE EM EDUCAÇÃO

Do Blog do Esmael Morais

Lula cria 14ª universidade e sanciona Estatuto da Igualdade Racial

via G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (20), sem vetos, o projeto de lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que tem por objetivo promover políticas públicas de igualdade de oportunidades e combate à discriminação.

Durante a cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, o governo também anunciou a criação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), a 14ª instituição federal criada na gestão de Lula.

O Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado no Senado no dia 16 de junho. Na votação, os senadores retiraram do texto os pontos que previam a criação de cotas para negros em diferentes atividades, como universidades, empresas e candidaturas políticas. No caso das empresas, a cota se daria por meio de incentivos fiscais.