Desemprego fica em 5,7% em novembro e renova recorde de baixa
"Nunca o mercado de trabalho esteve tão bom quanto neste ano, não só pelo indicador de desocupação, mas também pela qualidade do emprego gerado". "Não achava que estaria vivo para ver", diz Lula sobre desemprego
A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,7% em novembro, ante 6,1% em outubro, em novo nível recorde de baixa na série histórica, informou nesta sexta-feira, 17, o instituto. Em novembro de 2009, era de 7,4%.
Já o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 0,8% em novembro ante outubro, mas subiu 5,7% na comparação com novembro do ano passado.
A população desocupada atingiu 1,359 milhão de pessoas em novembro, segundo dados do IBGE. O número é o menor da série histórica, que começou em 2002 e representa uma queda de 5,9% em relação a outubro e de 20,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a população ocupada atingiu 22,4 milhões em novembro, o que representa um incremento de 0,2% frente a outubro - visto como estabilidade pelo IBGE - e um aumento de 3,7% na comparação com novembro de 2009.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,4 milhões) em novembro de 2010 ficou estável na análise mensal e cresceu 8,7% na comparação anual (ou mais 839 mil postos de trabalho com carteira assinada).
Massa de renda - A massa de renda real (descontada a inflação) habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País chegou a R$ 34,4 bilhões em novembro de 2010, com queda de 0,6% ante outubro e aumento de 9,6% ante novembro 2009, informou o IBGE. Já a massa de renda real efetiva, sempre referente ao mês anterior ao da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ficou em R$ 34,4 bilhões em outubro de 2010, estável ante mês anterior, e registrou um aumento de 10,4% na comparação com outubro do ano passado. O rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.516,70) recuou 0,8% no mês e cresceu 5,7% frente a novembro do ano passado.
Índice - O índice de desemprego do IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias. Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE. A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Contratação de temporários derruba desemprego em novembro, diz IBGE
A contratação de temporários para as vendas de fim de ano contribuiu para que a taxa de desocupação em novembro atingisse 5,7% em novembro nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o menor patamar da série iniciada em 2002. Outro recorde de baixa foi o da população desocupada, que com 1,359 milhão de pessoas bateu no menor patamar da série.
Como resultado do desempenho do mercado de trabalho em novembro, a taxa média de desocupação no ano atingiu 6,9%, o menor patamar da série para o período janeiro-novembro, com queda de 16% em relação à média dos 11 primeiros meses de 2009, o que também representou o maior recuo percentual desde o início da série, empatando com a baixa observada entre 2007 e 2008.
"Em todas as regiões metropolitanas a desocupação é a menor da série, com exceção feita ao Recife, onde os 8,4% são o segundo menor da série, abaixo dos 8% de outubro", frisou Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
A queda na taxa de desemprego entre outubro e novembro foi puxada pelo Rio de Janeiro, onde a taxa teve expressiva redução entre outubro e novembro, passando de 5,7% para 4,9% no período. Azeredo lembrou que o setor do comércio no Rio puxou as contratações no mês passado, com 54 mil novos empregos no setor, já turbinado pelas expectativas de vendas de fim de ano. "É normal ter uma inclinação para baixo na desocupação no Rio em novembro", disse Azeredo, lembrando que o comportamento também costuma se repetir na média das seis regiões metropolitanas.
Na média do ano, Azeredo destacou não apenas a queda da desocupação, mas o aumento da qualidade no mercado de trabalho. Em novembro, as seis regiões metropolitanas contavam com 10,449 milhões de empregados com carteira, o que representou um aumento de 109 mil vagas formais na comparação com outubro e um crescimento de 839 mil em relação a novembro do ano passado.
Na média entre janeiro e novembro o número de empregados com carteira no setor privado atingiu 10,159 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2003, um crescimento de 7,1% frente à média de 9,487 milhões nos 11 primeiros meses do ano passado.
Segundo o economista do IBGE, a pesquisa de novembro comprova a recuperação do mercado de trabalho brasileiro. O indicador vem trajetória de queda desde 2003, início do governo Lula. Naquele ano, a taxa média de desemprego acumulada entre janeiro a novembro era de 12,5%. Hoje, essa taxa está em 6,9%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002.
"A prévia de fechamento do ano, no que diz respeito à taxa de desocupação, mostra que a média dos 11 meses foi a menor desde o início da série da pesquisa. A taxa está em outro patamar, tendo apresentado a maior variação de um ano para outro", disse. E completou: "Estamos diante da menor taxa de desocupação da pesquisa. Diante do menor volume de pessoas desocupadas e do maior nível de ocupação da série. Além do emprego ser de maior qualidade e de uma menor informalidade", completou.
Não achava que estaria vivo para ver, diz Lula sobre desemprego
O presidente Lula interrompeu a ordem de discursos dos presidentes na reunião plenária da cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR), para comemorar a queda da taxa de desemprego, anunciada pelo IBGE pela manhã. "Eu não achava que estaria vivo ao receber uma notícia como esta", disse.
Ele informou aos presentes no encontro que o desemprego no País atingiu em novembro 5,7%, a menor taxa da série histórica iniciada em março de 2002. "Há dez anos, a gente pensava que isto acontecia em outros países. Agora está acontecendo nas bandas do Mercosul e da América Latina. Esta é uma conquista extraordinária", finalizou.
"Nunca o mercado de trabalho esteve tão bom quanto neste ano, não só pelo indicador de desocupação, mas também pela qualidade do emprego gerado". "Não achava que estaria vivo para ver", diz Lula sobre desemprego
A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,7% em novembro, ante 6,1% em outubro, em novo nível recorde de baixa na série histórica, informou nesta sexta-feira, 17, o instituto. Em novembro de 2009, era de 7,4%.
Já o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 0,8% em novembro ante outubro, mas subiu 5,7% na comparação com novembro do ano passado.
A população desocupada atingiu 1,359 milhão de pessoas em novembro, segundo dados do IBGE. O número é o menor da série histórica, que começou em 2002 e representa uma queda de 5,9% em relação a outubro e de 20,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a população ocupada atingiu 22,4 milhões em novembro, o que representa um incremento de 0,2% frente a outubro - visto como estabilidade pelo IBGE - e um aumento de 3,7% na comparação com novembro de 2009.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,4 milhões) em novembro de 2010 ficou estável na análise mensal e cresceu 8,7% na comparação anual (ou mais 839 mil postos de trabalho com carteira assinada).
Massa de renda - A massa de renda real (descontada a inflação) habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País chegou a R$ 34,4 bilhões em novembro de 2010, com queda de 0,6% ante outubro e aumento de 9,6% ante novembro 2009, informou o IBGE. Já a massa de renda real efetiva, sempre referente ao mês anterior ao da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ficou em R$ 34,4 bilhões em outubro de 2010, estável ante mês anterior, e registrou um aumento de 10,4% na comparação com outubro do ano passado. O rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.516,70) recuou 0,8% no mês e cresceu 5,7% frente a novembro do ano passado.
Índice - O índice de desemprego do IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias. Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE. A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Contratação de temporários derruba desemprego em novembro, diz IBGE
A contratação de temporários para as vendas de fim de ano contribuiu para que a taxa de desocupação em novembro atingisse 5,7% em novembro nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o menor patamar da série iniciada em 2002. Outro recorde de baixa foi o da população desocupada, que com 1,359 milhão de pessoas bateu no menor patamar da série.
Como resultado do desempenho do mercado de trabalho em novembro, a taxa média de desocupação no ano atingiu 6,9%, o menor patamar da série para o período janeiro-novembro, com queda de 16% em relação à média dos 11 primeiros meses de 2009, o que também representou o maior recuo percentual desde o início da série, empatando com a baixa observada entre 2007 e 2008.
"Em todas as regiões metropolitanas a desocupação é a menor da série, com exceção feita ao Recife, onde os 8,4% são o segundo menor da série, abaixo dos 8% de outubro", frisou Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
A queda na taxa de desemprego entre outubro e novembro foi puxada pelo Rio de Janeiro, onde a taxa teve expressiva redução entre outubro e novembro, passando de 5,7% para 4,9% no período. Azeredo lembrou que o setor do comércio no Rio puxou as contratações no mês passado, com 54 mil novos empregos no setor, já turbinado pelas expectativas de vendas de fim de ano. "É normal ter uma inclinação para baixo na desocupação no Rio em novembro", disse Azeredo, lembrando que o comportamento também costuma se repetir na média das seis regiões metropolitanas.
Na média do ano, Azeredo destacou não apenas a queda da desocupação, mas o aumento da qualidade no mercado de trabalho. Em novembro, as seis regiões metropolitanas contavam com 10,449 milhões de empregados com carteira, o que representou um aumento de 109 mil vagas formais na comparação com outubro e um crescimento de 839 mil em relação a novembro do ano passado.
Na média entre janeiro e novembro o número de empregados com carteira no setor privado atingiu 10,159 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2003, um crescimento de 7,1% frente à média de 9,487 milhões nos 11 primeiros meses do ano passado.
Segundo o economista do IBGE, a pesquisa de novembro comprova a recuperação do mercado de trabalho brasileiro. O indicador vem trajetória de queda desde 2003, início do governo Lula. Naquele ano, a taxa média de desemprego acumulada entre janeiro a novembro era de 12,5%. Hoje, essa taxa está em 6,9%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002.
"A prévia de fechamento do ano, no que diz respeito à taxa de desocupação, mostra que a média dos 11 meses foi a menor desde o início da série da pesquisa. A taxa está em outro patamar, tendo apresentado a maior variação de um ano para outro", disse. E completou: "Estamos diante da menor taxa de desocupação da pesquisa. Diante do menor volume de pessoas desocupadas e do maior nível de ocupação da série. Além do emprego ser de maior qualidade e de uma menor informalidade", completou.
Não achava que estaria vivo para ver, diz Lula sobre desemprego
O presidente Lula interrompeu a ordem de discursos dos presidentes na reunião plenária da cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR), para comemorar a queda da taxa de desemprego, anunciada pelo IBGE pela manhã. "Eu não achava que estaria vivo ao receber uma notícia como esta", disse.
Ele informou aos presentes no encontro que o desemprego no País atingiu em novembro 5,7%, a menor taxa da série histórica iniciada em março de 2002. "Há dez anos, a gente pensava que isto acontecia em outros países. Agora está acontecendo nas bandas do Mercosul e da América Latina. Esta é uma conquista extraordinária", finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário