Embora não esteja em vigor, por decisão do STF – como é rápido o STF nestas questões, não é? -a elevação da alíquota do IPI já está produzindo efeitos. Hoje, segundo o Valor, a montadora chinesa Chery aunciou seus planos de acelerar a construção de sua fábrica em Jacareí (SP), pedindo prazo para se adaptar ao índice de 65% de nacionalização dos veículos. Na mesma região do Vale do Paraíba, do lado fluminense, virão a Nissan , a Man – divisão de caminhões VW – e a expansão da Peugeot Citröen, fora a fábrica de máquinas da Hyundai, em Itatiaia.Aliás, seria bom o pessoal que acha o trem-bala uma tolice olhar essa evidente tendência à reocupação industrial do eixo Rio-São Paulo, não é?
Ah, e tem também Renault no Paraná, a JAC Motors na Bahia, a BMW em São Paulo…todas de uns meses para cá. Claro, ninguém quer ficar fora do quatro mercado automotivo do planeta.
Em tudo há possibilidade de acordo, se houver mesmo a intenção de fabricar aqui, gerando uma cadeia de fornecedores local, que pode, esta sim, receber diferimento tributário e repassar em preços para as montadoras.
Nem mesmo as que vão pagar IPI, como a luxuosíssima Rolls Royce, que acaba de anunciar uma filial de revenda aqui de seus carros para super-ricos. Vai ser bom, porque a turma do “Cansei” vai morrer numa boa grana para comprar, com esta carga tributária monstruosa, os seus brinquedinhos de R$ 2 milhões.
Ah, isso é a versão básica.
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