quarta-feira, 20 de julho de 2011

É PARA COMPETIR, SEMPRE!

DO TIJOLAÇO

Só saiu no ” Valor Econômico” o que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu a cerca de 200 empresários durante jantar em na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que formem “grupos de trabalho” para acabar com os gargalos dos setores em que atuam, da mesma forma que seu governo fez com as empresas de energia e petróleo, e levem os projetos ao governo federal.
Hoje, na matéria da Folha sobre as dificuldades do setor têxtil sobre a competição com o chineses, o presidente da  mostra que há essa disposição de diálogo e busca de soluções.
Em artigo publicado no pé da matéria, foi bom ler este tipo de atitude sendo tomado pelo setor, nas palavras do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Aguinaldo Diniz Filho.
“A desoneração da folha de pagamentos e a unificação da alíquota do ICMS para mercadorias importadas foram as boas notícias que a indústria têxtil e de confecção recebeu do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Também foi instituído grupo técnico a fim de analisar propostas para ampliar a competitividade setorial: intensificar fiscalização do comércio de importados e criar linhas de financiamento.(…)delineiam-se novas perspectivas, viabilizadas pelo diálogo e o entendimento entre sociedade e governo. Pode-se vislumbrar até mesmo um contra-ataque, mirando o universo de consumo das economias com as quais temos hoje desvantagem no comércio bilateral.”
É isso o que Lula propôs aos empresários. “O Brasil precisa deixar de reclamar da concorrência dos produtos chineses e buscar formas de concorrer com eles”.
É claro que os juros altíssimos do país e o câmbio sobrevalorizado são muito negativos para este e para outros setores da economia.
Mas se quisermos ficar só de “chororô” e não apontar as ações concretas para resolver nossos problemas de competitividade, vamos ficar para trás.
O Governo tem o dever de proteger a indústria nacional. Mas uma das formas de fazê-lo é estimular a inovação e a qualidade, além de reduzir os efeitos danosos dos juros e do câmbio.
Ouça um trecho da fala de Lula, clicando na seta abaixo da foto.

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