Via Portal Luis Nassif , dom, 20/02/2011 Por JB Costa
O desafio dos dogmáticos na política
Definitivamente para mim não tem mais sentido alguém se arvorar de direita ou de esquerda no florescer do século XXI. Pelo menos nos moldes tradicionais: livre mercado absoluto, luta de classes, Estado mínimo, máximo, relativização da democracia, igualdade e liberdade absolutas etc etc.Desse embate insano e inconsequente que tantos males nos causou e vem causando, só se beneficiaram, e beneficiam, os dogmáticos, os radicais; os de mente ossificadas pelo excesso de "cálcio" que responde pelo nome de ideologia.
Ambas tem o condão de resolver os problemas do mundo; e NUNCA resolveram. Ambas querem determinar, escolher os nossos destinos, à nossa revelia, ou seja, somos APENAS massa de manobra para seus utilitarismo políticos.
Avançamos nos último século em todos os ramos do conhecimento. Menos o da ciência política. Essa, não. Continua presa aos preceitos de séculos anteriores. Os grilhões são tão fortes que nem o imenso sucesso das ciências materiais e das tecnologias conseguiram mudar a ditadura do esquemático. A leitura da sociedade contemporânea ainda é feita como se vivéssemos na época do navio a vapor e dos teares. Ou seja, para elas, não evoluímos nada.
Mesmo com tudo isso, a sociedade segur avante em algumas áreas, destarte a constante e persistente vigilância e patrulhamento dos dogmáticos. Aliás, avançamos não com elas ou por elas, mas APESAR delas.
Não apregoo, mesmo porque impossível, a simples indistinção de ambas. Isso seria negar o direito ao livre arbítrio do ser humano. Em foco está o apego a teorias e visões datadas. Uma possibilidade de se alcançarmos novos patamares com a soma do que há de bom nas duas alternativas. Uma espécie de "esquerdeita".
A partir deste ponto, teremos uma nova plataforma pela qual, aí sim, poderemos travar novos e bons combates. O atual é falso.
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